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Quais são as previsões para a retomada do turismo em 2022?

Você está com saudades de viajar? Veja quais as expectativas do setor turístico para as suas atividades neste ano!

A pandemia provocou mudanças e trouxe impactos enormes para todos os segmentos econômicos. Um dos mais atingidos foi o turismo, que se viu impossibilitado de manter suas atividades por algumas semanas mediante o fechamento de fronteiras e a suspensão de atividades não essenciais.

Com o avanço da vacinação em boa parte do mundo, hoje a discussão é sobre a retomada das atividades econômicas em um contexto sanitário e econômico diferente. 

Se boa parte da população mundial está totalmente vacinada, o setor turístico pensa nas novidades trazidas pela Covid-19 que devem permanecer no setor e em como antecipar as tendências dessa área. Antes de pesquisar destinos incríveis para a sua próxima viagem, veja quais são as expectativas sobre a retomada do turismo em 2022!

Prejuízos financeiros

De acordo com dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, em inglês), somente em 2020 a pandemia provocou um prejuízo econômico de US$ 94 bilhões no PIB da América Latina e Caribe.

Somente no Brasil, os prejuízos estimados sobre as atividades turísticas ultrapassam R$ 453 bilhões entre março de 2020 e outubro de 2021, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). 

Esses números apontam que o contexto econômico atual enfrentado não só por turistas, mas também pelas empresas vinculadas a esse setor, é mais desafiador e marcado por prejuízos e mudanças drásticas.

Retomada das atividades

Um levantamento do  Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/ Ibre) mostra que o índice de confiança dos consumidores (ICC) ficou em 75,5 pontos e variou positivamente no último trimestre de 2021. Embora a vacinação avance em boa parte do mundo, o setor reconhece que ainda é preciso cautela.

Uma das novidades trazidas pela pandemia foi a explosão das plataformas streaming com filmes realçando destinos turísticos em diferentes partes do mundo. Outra aposta é no ecoturismo, que ganhou ainda mais força desde a disseminação do coronavírus, motivando as pessoas a priorizarem viajar a lugares abertos capazes de proporcionar bastante contato com a natureza.

Uma das maiores preocupações do setor hoje é o aumento do custo dos combustíveis, o que impacta diretamente o custo de passagens de ônibus e aéreas ou mesmo para quem viaja de carro. Em 2021, o querosene de aviação (QAV) encareceu 76,2% segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

Desafios

Esse aumento ocorre simultaneamente ao aumento do índice de inflação em todo o país, o que tem reduzido consideravelmente o poder aquisitivo da maioria da população. Um dos desafios para o setor na retomada mais robusta de suas atividades em 2022 é mostrar como as pessoas podem viajar sem se endividar e criar estratégias para atrair o público.

Nesse contexto, o papel de agentes de viagem ganham ainda mais importância, já que esse profissional possui expertise na área e mais condições de negociar custos do que o consumidor final, além de ter mais ferramentas para pesquisas e comparar preços.

Por isso, vale lembrar das dicas básicas na hora de organizar uma viagem: não deixe para comprar passagens, hospedagem e passeios na última hora – é essencial pesquisar com antecedência e usar ferramentas e alertas de aplicativos e sites buscadores de passagens. 

Acompanhe as promoções dos sites (especialmente durante a madrugada) e, se possível, priorize viajar fora das grandes temporadas e feriados (quando há uma busca muito maior por atividades turísticas, o que encarece o preço final da viagem como um todo).

Outro desafio para o setor é se manter atento aos novos protocolos de segurança que podem ser adotados pelos governos de diferentes países e buscar obter o selo de garantia como destino seguro, concedido pelo Ministério do Turismo.