A tendência digital acelerou com a chegada da pandemia e fez com que diversos segmentos da economia buscassem por alternativas de existência no universo online. Junto a isso, várias empresas não resistiram à crise econômica e ao isolamento social e fecharam as portas. Para quem quer mudar a vida, nada melhor do que entender a tendência e avaliar os negócios em alta para quem quer abrir um ecommerce em 2021.

Esta pandemia provocada pelo coronavírus Covid-19 mudou diversos aspectos na vida empresarial e pessoal. Além das alterações já citadas, ela provocou também a expansão do trabalho remoto, popularmente conhecido como home office, o que faz surgir uma nova oportunidade comercial, que abordarei ainda na sequência deste texto.

Outros setores, como alimentação e clubes de assinaturas também funcionam muito bem para quem quer ser dono do próprio negócio ainda em 2021.

O que considerar antes de abrir um negócio próprio?

Não adianta apenas achar que as coisas vão dar certo, pois o mundo dos negócios traz diversas surpresas para o investidor de primeira viagem. Por isso, a primeira tarefa a fazer é um estudo de mercado para avaliar o tamanho do público potencial, a recorrência, os concorrentes e fornecedores.

Com base neste estudo, veja se os fornecedores conseguem entregar preços competitivos, mesmo para quem está iniciando e também quais são as principais dores do setor: prazo de pagamento, dificuldade logística, produto de qualidade, etc.

Todo este estudo inicial vai te ajudar a compreender o grau de dificuldade, expectativa de retorno e também de investimento para obter sucesso nesta nova área.

Produtos de informática e para home office

Com a pandemia, milhares de empresas adotaram o modelo de trabalho remoto, também conhecido como home office. Essa nova realidade, que veio para ficar, faz surgir uma nova necessidade por cadeiras, mesas e outros móveis para quem precisa montar um mini escritório em casa.

Da mesma forma, existe uma nova necessidade por equipamentos de informática, que vão desde computadores de mesa e notebooks, passa por fones e microfones, luminárias e outros itens para facilitar o trabalho remoto.

Existe ainda espaço para produtos personalizados que saiam dos tradicionais itens industrializados e tenham uma cara mais individual, seja por combinações únicas de cores ou mesmo peças temáticas baseadas em HQs e outros elementos.

Assinaturas diversas

Os modelos de clube de assinaturas estão cada vez mais na moda e deixaram de lado os jornais e revistas e passaram a atuar em quase todos os segmentos da economia.

Desde planos de rações para pet, marmitas veganas, calçados e roupas, maquiagens, suplementos alimentares, bebidas até equipamentos de escritório e produtos de jardinagem.

Para se dar bem neste segmento, é importante que você entregue produtos de qualidade e fuja daquelas caixinhas de surpresa com itens baratos e sem valor para o público assinante.

Tenha um excelente controle sobre as necessidades do seu público e incremente os planos de assinatura de acordo com a demanda dos consumidores.

Alguns departamentos do setor de serviço também já começam a investir no modelo de assinatura para tratamentos estéticos, para cuidados da saúde bucal e outros. Ou seja, o modelo de negócio está em transformação e pode crescer muito.

Loja para veganos e vegetarianos

O mercado segmentado continua em alta e oferecer produtos e serviços para o público vegano e vegetariano é uma ótima opção de negócio.

Neste mercado, você precisa entender que, mais do que apenas comércio, você está lidando com um estilo de vida. Ou seja, é necessário fazer um estudo bem amplo do público-alvo e absorver todos os seus desejos em sua operação para não cometer deslizes e manchar a sua reputação.

Se possível, busque por fornecedores que tenham consciência ambiental e também defendam a causa animal para que exista um cuidado 100% na sua operação.

O setor de alimentos é um dos mais fortes, já que 15% da população brasileira se declara vegana ou vegetariana, mas existem espaços em cosmética, moda e outros segmentos.

Delivery de comida

Este é o departamento que mais cresceu durante a pandemia. Os restaurantes físicos fecharam ou tiveram a capacidade de atendimento reduzida, mas a população seguiu se alimentando. A solução foi recorrer às opções de delivery de comida para isso.

Empresas de diversos portes se viram na necessidade de digitalizar os processos para atender via aplicativos de comida ou por pedidos diretos via WhatsApp ou telefone, tendo que recorrer a internet para fazer uma divulgação dos seus serviços à distância.

Este segmento ainda tem muito espaço para atuação, seja para pedidos recorrentes de marmitas, comidas especiais de determinados estados ou países, cardápios para festas e até a alimentação natural para pets.

Para ter sucesso no setor é necessário investir em tecnologia para ter um controle completo dos pedidos, prazos e das entregas, garantindo assim bons feedbacks dos clientes e a sua satisfação.

Esteja sempre atento aos concorrentes, avalie seus processos internos e melhore-os, essas são as regras básicas para ter sucesso nos negócios. Nesta nova empreitada, busque também dicas com outros empresários e no Sebrae para obter um treinamento especial no seu setor de atuação.