Desde o início da pandemia, a forma tradicional de trabalho vem se redefinindo. Foi possível observar que, rapidamente, as empresas precisaram revisar o seu modelo de negócio para se reinventar e, assim, conseguir se adaptar à nova realidade de isolamento social. Foi nesse momento que o home office tornou-se comum e as rotinas de trabalho passaram a ser mais flexíveis.
Mas e agora que a grande maioria das pessoas está vacinada, será que as empresas vão restabelecer a prática tradicional de trabalho? Frente aos novos desafios, uma coisa ficou clara: a tecnologia, o ambiente digital e o novo modelo de trabalho, impulsionados pela pandemia, vieram para ficar e a dinâmica dos negócios e do mercado nunca mais será a mesma.
As empresas devem se adaptar a uma gestão mais moderna e flexível à sua realidade. Para te ajudar, separamos as principais tendências do mercado de trabalho no pós-pandemia. Esperamos que elas sirvam de reflexão e guia para aprimorar a sua gestão empresarial. Confira:
1. Anywhere office
Hoje, quando alguém fala que trabalha home office já soa super comum, não é mesmo? Com a pandemia, as empresas perceberam que muitos setores não necessitam ir ao escritório para realizar suas atividades e, então, mesmo com o mundo “voltando ao normal”, elas continuam adotando o modelo remoto. Segundo uma pesquisa realizada pela Think Work Lab com mil funcionários, apenas 6% optaram pela volta 100% presencial ao trabalho, revelando a adaptação da maioria ao modelo híbrido.
Mas, você já ouviu falar em anywhere office? Essa tendência pós-pandemia é a evolução do home office e permite que os profissionais trabalhem a qualquer momento e de qualquer lugar. Com essa nova forma de trabalho, os colaboradores passam a ter mais flexibilidade e contam com a possibilidade de levar o escritório para diferentes estabelecimentos, por exemplo.
2. Trabalhar para empresas de todo Brasil e do mundo
Ainda como evolução do home office, veio a oportunidade de trabalhar para qualquer empresa ao redor do Brasil e do mundo, sem sair de casa ou da onde esteja trabalhando.
Para quem tem vontade de fazer parte de empresas estrangeiras, o momento é esse! A mão de obra brasileira entrou no radar das organizações internacionais e, por isso, as fronteiras de atuação diminuíram e as possibilidades aumentaram.
3. Mais empregabilidade
Você sabe o que é economia GIG ou GIG Economy? Trata-se de empresas ou empregadores que optam por contratar serviços de pessoas independentes – também chamados de freelancers – ao invés de admitir funcionários em período integral. É uma economia onde profissionais poderão trabalhar cada vez menos vinculados a empresas. Pode-se dizer que é uma economia com menos empregos (formais) e mais empregabilidade (maiores oportunidades de atuação).
Nesse novo conceito todo mundo pode sair ganhando. Os profissionais têm a liberdade de escolher seus horários, a possibilidade de atuar em várias áreas e uma relação de trabalho mais dinâmica. Enquanto as empresas economizam recursos em termos de espaço para escritório, treinamento, computadores e etc.
A GIG Economy é uma grande tendência das relações trabalhistas e deve estar no radar das organizações e dos freelancers. Com condições adequadas para ambos, os profissionais autônomos e empresários podem aproveitar as vantagens dessa forma de trabalho e, consequentemente, crescer ainda mais economicamente.
4. Novas habilidades profissionais
Criada a partir da união das soft skills (comportamentais) e hard skills (técnicas), a real skills contempla o que você coloca e o que não coloca no currículo. Por exemplo, é o seu curso de graduação e a sua criatividade, o seu nível de inglês e a gentileza como trata as pessoas.
Também chamadas de essential skills ou core skills, desenvolver essas competências e habilidades são fundamentais para navegar nessa nova realidade. Confira abaixo mais alguns tipos de real skills:
- Autoconfiança;
- Pensamento crítico;
- Resolução de problemas;
- Liderança;
- Análise de dados;
- Gestão remota de equipes;
- Comunicação eficaz.
5. Lifelong Learning
A própria tradução para o portugues já revela o conceito da tendência lifelong learning: “formação contínua” ou “aprendizado ao longo da vida”. Isso significa que os profissionais precisam estar sempre dispostos e procurar aprender algo novo a todo momento, acompanhando o ritmo intenso das transformações do mercado.
No lifelong learning, a aprendizagem precisa ser encarada como um processo sem fim. Nenhum currículo, por mais requisitado que seja, deve encerrar a sua jornada de desenvolvimento.
6. Preocupação com a saúde mental dos colaboradores
O distanciamento social, as perdas pela Covid-19, o medo do futuro e o clima de tensão vivenciado por todo o mundo devido a pandemia, prejudicaram diretamente a saúde mental da população. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse período registrou um aumento de 25% no número de pessoas que começaram a sofrer com problemas psíquicos.
No meio corporativo não foi diferente. Um estudo elaborado pela consultoria empresarial Deloitte indica que os casos de burnout – distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema – aumentaram em 77% só durante a pandemia.
Dada tamanha relevância que a pandemia trouxe quanto ao cuidado com a saúde mental, a tendência é que as empresas apostem cada vez mais em conteúdos e iniciativas que visam reduzir problemas psicológicos, além do foco em gerar uma melhor qualidade de vida para os colaboradores. Dentre as ações que podem ser realizadas estão: acesso a consultas com psicólogos, webinars, preparo das lideranças, e-books e campanhas de conscientização.
7. Políticas de diversidade nas organizações
Cada vez mais, tem crescido no mundo corporativo as discussões acerca de pautas sociais. Especialmente na pandemia, muitas pessoas tomaram consciência das desigualdades sociais e, como consequência, passaram a priorizar ambientes que sigam políticas de diversidade.
Os dados comprovam: segundo uma pesquisa realizada pelo Glassdoor, aproximadamente 76% dos profissionais entrevistados afirmaram que um time diverso é um fator importante na hora de procurar empregos e avaliar positivamente as empresas.
Dessa forma, a tendência é que daqui em diante, os colaboradores passem a cobrar mais ações e resultados de suas organizações em relação à diversidade e inclusão.
8. Estabilidade e previsibilidade
Como 2020 e 2021 foram anos de muitos altos e baixos, principalmente no campo econômico, onde muitos profissionais perderam empregos, fecharam negócios ou tiveram salários reduzidos, a tendência é que as pessoas priorizem a segurança, estabilidade e benefícios ao buscar um emprego.
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