Depois de um ano bastante conturbado e desafiador causado pela pandemia do novo coronavírus, 2021 finalmente chegou.
Porém, apesar do ano ser novo, os problemas e obstáculos causados pela Covid-19 ainda são os mesmos (até porque a pandemia ainda não acabou).
E levando em conta este contexto estão as instituições de ensino que, em grande parte do país, estão sem aulas presenciais desde o mês de março de 2020.
Com isso, quem estuda em uma escola particular em Santo André, em um colégio público no Rio Grande do Sul ou em uma faculdade no norte do país, está tendo aulas remotas, isto é, por meio de tecnologias, desde então.
Sendo assim, o que pais e responsáveis podem fazer para ajudar os filhos com estudos em tempos de pandemia? É sobre isso que o artigo de hoje abordará!
Estudos em tempos de pandemia: como ajudar os filhos
Local adequado e sem distrações
O primeiro ponto que precisa de atenção ao ajudar os filhos com os estudos em casa refere-se ao ambiente, isto é, a criança ou o adolescente precisa de um local adequado para estudar.
E já adiantamos que não é deitado no sofá e muito menos na cama. O local adequado para seu filho estudar é em uma boa mesa – até porque, é nela que ele estuda quando está na escola, certo?
Porém, não é só isso. Essa mesa precisa ter um bom espaço para que ele possa colocar seus materiais de estudo e precisa estar limpa e organizada, caso contrário, a bagunça e a sujeira só irão atrapalhá-lo.
Além disso, o ambiente precisa ter uma boa iluminação, precisa ser agradável, confortável, sem muito barulho e com o mínimo de distrações possível.
Dessa forma, seu filho poderá se concentrar e não perder o foco nos estudos.
Exemplos comuns de distrações: televisão, celular e videogame.
Cronograma: rotina e horários
Quando o seu filho ia para a escola normalmente, ele tinha horários para cada aula, para fazer as refeições e para outros afazeres, não é mesmo?
Portanto, mesmo estando em casa, procure estabelecer junto com ele um cronograma de estudos, uma rotina que ele possa cumprir e seguir horários, de modo que ele não fique sobrecarregado e também não deixe de estudar o que deve.
Geralmente, crianças passam de 6 a 8 horas nas escolas, porém o seu filho não precisa ficar “preso” a esses horários em casa. Dá sim para ser mais flexível e adaptar os estudos para que eles não sejam chatos e maçantes.
Uma dica interessante é organizar uma rotina para que seu filho faça primeiro o que é mais difícil e que ele não gosta tanto, pois no começo das atividades normalmente há mais energia e disposição.
Agora se ele deixar o que é mais “pesado e chato” para o fim do dia, ele terá muito menos vontade e ânimo para fazer.
Portanto, não deixe que o entusiasmo dele vá embora e afete o seu desempenho nas atividades escolares.
Além do mais, não esqueça das pausas. Ninguém é uma máquina para ficar estudando horas e horas sem parar. É preciso ter momentos de descanso, de lazer e assim conseguir relaxar e recarregar as energias.
Apoio tecnológico
Nem sempre pais e responsáveis irão conseguir ajudar em todo o estudo de seus filhos. Faz parte. Por isso, recorrer às tecnologias é uma atitude bastante importante.
A internet, o Google, canais no YouTube, o Pinterest e aplicativos são meios de grande auxílio para estudantes hoje em dia. Portanto, explore-os!
Além disso, às vezes há conteúdos que são mais complicados e difíceis de compreender, porém, ao assistir um vídeo ou estudá-los de maneira mais lúdica e didática pode ajudar e facilitar as coisas.
Interações e conversas sobre os aprendizados
Pais e responsáveis precisam interagir e conversar com os filhos regularmente para saber o que estão aprendendo, o que estão tendo dificuldade e no que podem ajudar.
Esse tipo de diálogo é fundamental e a atenção dada ajuda tanto no desenvolvimento quanto no relacionamento entre pais e filhos.
Inclusive, é importante também que os país/responsáveis vejam com frequência as lições e atividades feitas pelos filhos, e verifiquem se as respostas estão corretas e de acordo com o que foi proposto.
Isso mostra que os pais/responsáveis se importam com a criança ou com o adolescente.
Paciência
Por fim, mas não menos importante, tenha paciência, bastante paciência. Isso porque, é um momento novo, de transição e que todo mundo está tendo que se adaptar e se virar com essa nova realidade.
Portanto, mantenha a calma, ajude, busque entender o lado da criança ou do adolescente, reconheça o esforço feito e não fique apenas criticando, brigando ou fazendo comparações.
Isso apenas irá dificultar o processo de ensino e aprendizagem. Coisa que ninguém quer, certo?