Segundo matéria publicada no G1, o comércio eletrônico dobrou a sua participação no varejo brasileiro em 2020.
Comparado ao ano de 2019, o crescimento foi de incríveis 68%, atingindo 10% do faturamento total do varejo. Aproximadamente, 120 milhões de consumidores realizaram uma compra pela primeira na internet neste ano.
A alta foi impulsionada pela quarentena e o isolamento social promovido pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2.
Muitas pessoas começaram a efetuar compras online para não precisar sair de casa, e muitas dessas compras feitas em sites de outros países.
Plataformas cross border chinesas têm alta nas vendas no Brasil
Também chamado de comércio fronteiriço, o cross border aumentou muito no Brasil durante a pandemia ocasionada pelo Covid-19. Segundo pesquisa realizada pela Ebit | Nielsen, o crescimento nas compras online de produtos importados no Brasil foi de 76% em 2020.
Certamente, você já deve ter recebido algum cupom de desconto Aliexpress ou de algum outro marketplace chinês, os responsáveis pelo maior número das importações mais simples no país.
Afinal, ainda segundo o estudo da Ebit | Nielsen, aproximadamente 50% dos consumidores de e-commerces já compraram em plataformas como a Shopee, Wish e Aliexpress. Números que certamente impressionam.
No entanto, muitos ainda têm certo receio de realizar compras internacionais pela internet devido ao longo prazo de entrega dos produtos e os impostos aplicados pelo país. Porém, essa realidade tem mudado cada vez mais devido aos preços mais baixos, a variedade de produtos e as entregas mais ágeis.
Na China, vendas dos e-commerces podem ultrapassar lojas físicas
De acordo com matéria publicada no site Consumidor Moderno, um estudo realizado pela Marketer, uma empresa de pesquisa americana, a China deve realizar 52,1% de todas as vendas por meio do e-commerce em 2021. Ainda que o setor tenha sido impulsionado pela pandemia, o desenvolvimento tecnológico fomentado há anos pelo país é o grande responsável pelo feito.
Sendo assim, esse fomento ocorre por meio de propagandas, plataformas de social commerce, super apps e estratégias de vendas inovadoras. Atualmente, os chineses lidam muito bem com a evolução tecnológica, sendo a China o primeiro país na história em que as vendas online podem finalmente ultrapassar as vendas em lojas físicas.
Futuro para o setor é promissor
Conforme um relatório publicado pela XP Investimentos e divulgado pelo jornal CNN, espera-se que o setor de e-commerce cresça pelo menos 32% em 2021. A principal justificativa para o crescimento é o espaço disponível no mercado brasileiro:
“Se olharmos a penetração por categoria, fica claro que o e-commerce brasileiro ainda tem muito crescimento para entregar, o que deve ser acelerado pela digitalização dos consumidores aliada ao fortalecimento das iniciativas multicanal […]”, diz a pesquisa.
O estudo aponta que a concorrência interna no Brasil é grande, diferentemente de outros países como Estados Unidos e China. Contudo, plataformas estrangeiras têm investido fortemente no Brasil e conquistado cada vez mais espaço com ofertas até então incomuns no país, como entregas em 7 dias.
A Shopee, por exemplo, é um marketplace que surgiu no Sudeste Asiático e começou a investir de fato no Brasil apenas em 2019.
No ano de 2020, a plataforma realizou a sua primeira Black Friday no país, tendo 95% de suas compras realizadas por meio de smartphones, devido, principalmente, ao cupom de desconto Shopee e outras condições exclusivas disponíveis somente para dispositivos móveis.
Com a facilidade cada vez maior de fazer compras online, ainda é esperado um grande crescimento para o setor, principalmente se os investimentos continuarem como estão.
Eu tenho certeza que você já deve ter realizado pelo menos uma compra online esse ano, não é mesmo? Conta aqui pra gente e compartilhe este post com os seus amigos!