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Quem tem direito ao pis

Estima-se que mais de 1 milhão de pessoas deixaram de buscar o abono de 2019. Desse total, mais de 880 mil recebem o PIS, pago pela Caixa Econômica Federal para trabalhadores da iniciativa privada.

Além disso, mais de  200 mil pessoas não buscaram o abono do Pasep, pago pelo Banco do Brasil a servidores, militares e empregados de empresas públicas.

Por recomendação da Controladoria-Geral da União, os empregados que deveriam receber o abono salarial de 2020 a partir do segundo semestre só terão acesso a esse dinheiro no ano de 2022.

Se você ainda não sacou os valores de2019 deve ficar atento aos prazos. Quem não retirou o abono do PIS/Pasep referente ao ano-base 2019 tem até o dia 30 de junho para fazer o saque. O pagamento do abono salarial do ano-base 2019 teve início em julho de 2020 e acabou no dia 11 de fevereiro de 2021. Quem ainda não fez o saque tem até 30 de junho para sacar o dinheiro. Após esse prazo, os valores voltam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Quem tem direito?

Tem direito ao abono salarial , todo empregado com carteira assinada que recebeu até 2 salários mínimos; esteja há pelo menos 5 anos registrado no PIS/Pasep e tenha trabalhado pelo menos trinta dias no ano-base. O valor do benefício é variável de acordo com a quantidade de meses trabalhados.

A quanto tem direito?

Há um valor o máximo de um salário mínimo (R$ 1.100,00) para quem trabalhou todos os meses dentro do ano-base. A cada mês trabalhado o trabalhado recebe R$ 91,66.

1 mês: R$ 91,66, 2 meses R$ 183,33, 3 meses R$ 275,00 e assim por diante, até completar 12 meses: R$ 1.100,00

Quando

Nos  anos anteriores, o benefício trabalhista começava a ser pago no segundo semestre e acabava de ser pago no primeiro semestre do ano seguinte, obedecendo sempre o mês  que o trabalhador nasceu, no caso do PIS, ou o dígito final da inscrição do servidor público, no caso do Pasep. Agora, o pagamento só começará no primeiro semestre do exercício fiscal seguinte.

Economia de mais de 7 bilhões

Conforme a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, a alteração foi necessária para evitar o descumprimento de regras contábeis e financeiras, impedindo que despesas fossem divididas em dois ano, o que seria contra a Lei. A Secretaria informa que a medida não teve objetivo fiscal, no entanto, o adiamento resultará na economia de mais de R$ 7 bilhões somente ano.